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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

PROATIVIDADE E SAL DA TERRA

Refletindo nas possibilidades imensas das quais somos detentores buscamos compreender melhor por que, a despeito desses grandiosos recursos que possuímos, ainda vivemos como se fôssemos simples seixo a rolar pelos caminhos do mundo. A indigência que apresentamos é incompatível com a grandeza de que somos constituídos.

Nos tempos atuais, na seara da neurolinguística, fal-se constantemente em proatividade, forma de viver na criatura que passa a interagir com a vida buscando construir seus sonhos. É a tomada de consciencia de que devemos ser agente transformador. Somos o elemento dinamizador da vida por excelência, capaz de redirecionar as energias e os mecanismos na direção que nossa liberdade de escolher e nossas forças íntimas desejarem.

Jesus, o Grande Instrutor de nossas vidas já tocava no mesmo ponto através da linguagem de sua época. Disse-nos que éramos deuses e éramos o sal da Terra. A implicação dessas assertivas é a de que somos aqueles que podem dar sabor aos próprios passos, à vida que nos rodeia. E somos os que, co-criadores ao lado do Pai, feitos à Sua Imagem e semelhança, podem reverenciar a vida e da-lhe criatividade e beleza. Podemos criar, em plano menor, o que o Senhor dos Universos o faz em Plano Maior.

A grande iniciação de todos os templos sagrados dos mistérios milenares seria a descoberta desse poder de transmutação, de ação sobre as forças da vida a partir do potencial interior. Da manipulação de energias pelo magnetismo ao contato com a dimensão dos invisíveis, passando pela purificação face a reformulação moral de nossas vidas, eis o sal da terra sendo desnudado à nossa compreensão.

A vida se move sempre. É da Lei que ela não seja estanque, porem, a força dessa movimentação e sua direção recebe da alma o toque determinante à sua expressão. Embora a vida "seja" à despeito de nós, nós a colorimos com as cores de nossa própria realidade. Será insípida se não a beneficiarmos com o nosso sal. Será inodora se não a perfumarmos com o que exalamos. Ela, a vida, é rica, luminosa, bela em sua essencia, no entanto, cada um a sente conforme os póprios sentidos, as escolhas efetuadas, as cores do próprio coração. Ela apresenta-nos inúmeras possibilidades. Cabe a cada ser escolher suas estradas, seu aprendizado, seus efeitos pela causa desencadeada por nós.

Se movermos os elementos da existencia com o instrumento da sabedoria, dando profundidade às própria atitudes, desencadearemos uma sensação de plenitude e de infinitude da vida. Será a vida em abundância a que se referiu o Mestre por Excelência. Esta jorrará aos borbotões de nossos olhos, enchendo de intensidade o cântaro de nossas experiências. Teremos olhos para ver o fulgor das constelações ainda que nuvens ameaçadoras escondam-nas dos olhos físicos e nossos ouvidos conseguirão escutar todas as sinfonias que caracterizam o som do infinito mesmo que os ruídos do mundo busquem abafar seus acordes.

A escolha nos pertence. A chave nos pertence. A vida é uma epopeia de belezas espirituais que nos esperam. Somos o Sal da Terra.

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