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terça-feira, 30 de novembro de 2010

A MORTE E A CULTURA DA PAZ

Não tenho qualquer dúvida que, ao optarmos por uma vivencia de paz, abrimos espaço para a superação de medos, pavores e visões dolorosas relacionadas com a questão da morte. Sem dúvida, uma mente pacífica, um coração alçado à busca da paz, potencializa, naturalmente, outras qualidades. Precisamos desenvolver uma consciencia de que necessitamos nos ver de uma maneira mais ampla, integrada. Tudo é interdependente. Por isso, morte e cultura de paz estão interligados.



Dentre os temores da morte encontra-se os dramas de consciencia. Este é um aspecto vigoroso a alimentar o pavor da desencarnação. Exatamente aí é que se insere, especificamente, o estado de pacificação na superação do medo. A conquista de um estado mais harmonioso no universo interior proporcionará uma maior lucidez em nosso olhar sobre a vida. A aprovação da consciencia exerce um poder soberano sobre o ser e lhe dá uma espécie de "clarividencia", de aguçamento da percepção mental sobre o prosseguimento da vida após a morte. Afinal, quem propugna pela paz, buscando entronizá-la em si, não tem porque temer a realidade da morte. Sua consciencia lhe indica que está no caminho e estimula o exercício de outras virtudes que propiciarão maior bem estar e equilíbrio.

Claro que a tendencia de um cultivador da paz é ser espiritualista mas pode ocorrer ( e ocorre muitas vezes ) que um lidador da paz seja simplesmente um humanista, sem aceitação de qualquer credo ou convicção espiritual. Penso que, ainda assim, essa sensibilidade mais apurada, esta pacificação interna e o ardor com que batalha para um mundo mais justo e sem o barbarismo da violencia, o predispõe a um estado epecial de coragem que o faz superar o medo da morte. Tive a oportunidade de conhecer pessoas dessa natureza. E se o homem é digno, nobre, idealista, óbvio que se tornará sempre digno de toda a atenção dos bons espiritos que, sem dúvida, os envolverão com amena vibração de reconhecimento. Isto é mérito adquirido.

Podemos dizer que todo exercício de qualidades positivas é um treinamento para o entendimento mais feliz quanto à morte. Já se afirma, há séculos, que a morte de um justo não é pavorosa. Sua consciencia lhe indica o caminho do paraíso interior. Na magistral obra de Allan Kardec, O Céu e o Inferno, vemos de forma ilustrada pelas comunicações toda a beleza, a pujança, a luminosidade que cerca a passagem do homem bom para a dimensão extra-física.

A radiosidade que envolve o ambiente para alem da vida fisica só não é percebida quando é obstaculada no intimo de cada alma. A atitude mental, de ignorancia à respeito da vida, cria nuvens fluídicas em torno do desencarnante, até que ele favoreça a própria visão interior com a modificação do campo mental, através da prece, dos bons pensamentos e do coração que se entrega à Deus. Isto proporciona mais disposição de sintonia com realidades mais sutis. O inferno se carrega na própria alma e será sempre um estado transitorio do ser. Afinal, somos luzes, filhos do sublime e o amor é o elemento em que estamos mergulhados.

A mente com paz permite toda a assistencia amorosa. É como se Deus - podemos assim nos expressar - esperasse, feliz, que ofereçamos as melhores condições para que percebamos o quanto de suavidade e previdencia, de amor e doçura, Ele nos reserva no momento delicado da morte. Ele quer que sintamos Seu aconchego, Seu zelo infinito de MÃE, Sua energia cariciosa de PAI, para que sintamos que a luz da morte é, na verdade, a vitória da vida permanente.

Um comentário:

  1. Se fizermos uma pesquisa, encontraremos fatos, os quais nos demonstraram que pessoas puras, caridosas, veradadeiras enfim boas não sofrem grandes dores ao desencarnar, muito pelo contrário, essa passagem acontece de forma amena e delicada, essas pessoas geralmente passam pela vida a semear amizades e amor, assim ao se despedirem deste planeta levam com elas bons fluidos, se tornnando espiritos iluminados e elevados, deixando para os que os conheceram um rico exemplo de bondade e simplicidade, como fez nosso querido CHICO XAVIER, que além de tudo ainda nos deu de presente um esplendoroso acervo de obras com grandes e valiosos ensinamentos. É essencial que nós sigamos o seu exemplo, pois mesmo que esteja muito distante de nossa realidade a envergadura espiritual do CHICO, mesmo assim é necessário que para nos cumpramos nossa missão aqui na terra, disserminarmos a semente do bem e do amar ao próximo como a si mesmo e é claro a DEUS sobre todas as coisa.
    Então é hora de fazermos a nossa parte, que bom que voçê Fred já faz a sua e saiba que além de ajudar aos irmãos carentes com donativos, voçê também ajuda aos carentes como eu de ensinamentos e exemplos. Concerteza voçê já é o mentor de muitos, e faz isso com sucesso.
    Beijos e saúdades!!!!
    karine

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