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segunda-feira, 30 de julho de 2012

CUIDAR DO PLANETA

Sim, esta é uma questão que o bom senso indica, independente de qualquer conjectura que se venha a fazer no tocante à religiões, ideologias, movimentos, etc. Cuidar do planeta é zelo com a própria casa. Podemos dizer que já está estabelecido na mentalidade da sociedade humana esse tema. Cresce o número de pessoas que já agem com olhos postos na questão ecológica. Governos e partidos, instituições e grupos religiosos se debruçam nos debates sobre o tema. No entanto, amigos, necessitamos respaldar cada vez mais com credibilidade essas aspirações de um mundo que se sente amparado pelos seus habitantes. Serenidade e consciencia, conhecimento e honestidade, para que a questão seja tratada com a eficiencia que solicita.

Por que falo assim? Bom, cada vez mais surgem nomes abalizados, no meio academico, contestando possíveis exageros que estão sendo divulgados pelos ativistas ecológicos. Tenho lido trabalhos bem embasados, inclusive, feitos por cientistas que antes partilhavam dessa mesma visão que combatem hoje. Alguns deles chegam a dizer que não se nega a alteração climática nem a influencia da ação humana nessa alteração. Não. O que se aborda é a "falácia" do aquecimento global, sobretudo da maneira em que se coloca. Há comprovações históricas de que a Terra já sofreu outros períodos de aquecimento, sem nem mesmo a presença humana, o que, no mínimo, leva a rever algumas colocações radicalizadas sobre esse fator. A temperatura do planeta, inclusive, na atualidade, não vem sofrendo alterações substanciais . Outros fatores, perfeitamente naturais, mostram  o processo cíclico de degelo e aquecimento. Nada "catastrófico".  Ao contrário de algumas abordagens sobre aquecimento do planeta, algumas regiões do planeta apresentam aumento de geleiras ou temperaturas mais frias que em outros períodos de décadas atrás. Fatores geológicos, mesológicos, tambem contribuem para a situação.

Muitos amigos que lutam pelo equilíbrio planetário não gostam de ver abordado o assunto sobre esse prisma que coloco aqui. Confundem levantar o "problema" sob a ótica científica com negar que a natureza está sendo agredida. E não é isso. A sanha dos seres humanos por utilizar os recursos da Terra sem o devido respeito e cuidado é inegável e temos que mostrar mais carinho e consciencia ecológica sobre isso, no entanto, para que obtenhamos resposta consistente e eficiente, precisamos saber exatamente o que está ocorrendo e em qual grau as ações humanas vem comprometendo a estabilidade do mundo. Isso tende a evitar distorções e posturas ou direções erradas, ideologizações ou partidarizações de um problema que diz respeito à todos nós.

Sinceramente, ainda não há qualquer perigo da humanidade desaparecer sobre a face de nossa bela escola por conta dos fatores colocados habitualmente quando se fala em ecologia. As ameaças mais graves permanecem àquelas apresentadas pela loucura das guerras e das armas de destruição em massa. Os recursos do planeta devem ser utilizados com equilíbrio e bom senso, o que ocorrerá com maior desenvolvimento espiritual do ser humano. Quanto mais espiritualizada a criatura, mais respeito a tudo, menos impulso materialista, mais poder de compartilhamento e não, usuras e abusos de recursos. Penso que estamos caminhando para reajustar nossa relação com a natureza. E claro que o movimento em defesa da natureza tem uma participação exponencial nisto. Agora, sem alarmismo e com informações ténicas claras, confiáveis. Essa é a mesma preocupação que tenho para com os "números" apresentados pelos que defendem o aborto: sabemos o quanto esses números são manipulados, exagerados, para ampliar o poder de convencimento e comoção da sociedade como um todo.

Já tive a oportunidade de colocar aqui que não percebemos uma movimentação contundente dos espiritos superiores sobre isso. Não que só venhamos a tratar de um problema apontado por eles. Não formo nos que pensam dessa maneira mas creio que, ante o alarmismo que se espalha à respeito e os fatores graves que envolve o problema, certamente eles já teriam sido enfáticos sobre o tema, o que ocorreu com outros assuntos. Estarei enganado ? Sinceramente, estou aberto aos argumentos. Até mesmo sobre a capacidade que tem o planeta de receber um número maior de habitantes, digo que a Terra ainda comporta mais gente. E sustentavelmente, em condições de alimentá-los. Basta maior racionalidade, planejamento, educação em todos os sentidos, etc. E digo mais, vou ser bem polêmico agora: não há ameaça de faltar água para o consumo e utilização da humanidade. Temos extraordinários mananciais em veios aquíferos, com bilhões e bilhões de metros cúbicos do precioso líquido correndo bem abaixo dos nossos pés. Essa é outra questão vital que parece não preocupar nossos orientadores do mais alto. Tambem isso não quer dizer que vamos sair por aí desperdiçando água, não. Até porque estamos a aprofundar o desenvolvimento de tecnologias apropriadas para a utilização, no futuro, desse filão "escondido". Temos que ser, repito, equilibrados, racionais, tanto na utilização dos recursos hídricos quanto em qualquer outro recurso da natureza. Precisamos tratar bem a natureza, não só  para preservar nossa existencia ( e que não vejo ameaçada) na face do mundo mas, tambem, como expressão de uma educação espiritual, desencadeadora de uma postura amorável e integrada à todos os outros elementos naturais. Nós tambem fazemos parte da natureza. Nós somos ela. Isso implica dizer que necessitamos cuidar de nós mesmos, cuidar com o que somos, pois nossa agressividade, nossos ressentimentos e mágoas, fazem tanto mal à natureza quanto o gás que os automáveis exalam ou a matança de animais absurda promovida pela insensibilidade comercial. Expelimos energias prejudiciais ao equilíbrio planetário com o nosso desamor, nossa desonestidade, nossos sentimentos conflitantes. É preciso abrir os olhos para essa triste realidade.

3 comentários:

  1. Excelentes colocações...
    Vemos uma supervalorização, um modismo exagerado.
    Observo nesses encontros de ecologistas uma mega estrutura de comunicação com utilização de notebooks, celulares, tablets, tecnologia de ultima geração e tudo alimentado a “energia”. Vejo os ecologistas com sapatos de borracha, casacos de nylon, roupas impermeáveis e adequadas ao enfrentamento das condições adversas de selva, deserto, geleiras, etc. Geralmente consumindo refrigerante em latinhas de alumínio, carregando mochilas e sacolas de material tóxico e andando de veículos motorizados movidos aos derivados de petróleo.
    Criticam duramente as usinas hidrelétricas, cujos conceitos construtivos atuais, respeitam toda a fauna e flora da região circunvizinha, falam em trocar a matriz energética sem ao menos perceber que as áreas atingidas (utilizadas) para produzir energia eólica ou solar (fotovoltaica), seriam inúmeras vezes maiores e mais “detonadas” para produzir a mesma quantidade de energia.
    Concordo 100%, que a educação é a único ou mais viável caminho para o progresso. A tecnologia, o desenvolvimento tecnológico, existe para melhorar, ajudar e dar mais qualidade de vida ao habitante do planeta, a utilização dos recursos públicos deveria ser vigiada, os governantes cobrados, o voto valorizado ao invés de trocado por migalhas.
    O assunto é inesgotável a discussão é ótima, mas é necessário estudar e forma opinião sólida, sem o desvario das paixões.
    Forte abraço
    Gustavo Cajueiro

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  2. O PROFESSOR MOLION TEM MUITOS ESTUDOS COMPROVANDO TAIS ARGUMENTOS.
    MUITO BOM SEU TEXTO. ALERTANDO TANTOS IRMÃOS QUE ESTÃO APAVORADOS COM ESTA FALÁCIA DO AQUECIMENTO GLOBAL, E COM A PIOR DE TODAS A QUE FALTARÁ ÁGUA NO PLANETA."SÓ SE ELA FOSSE PARA LUA"KKKK!!!!!!
    CONTINUE NOS ALERTANDO E QUE DEUS O ABENÇÕE!

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  3. Fred, muito boa sua perspicácia em nos mostrar que a espiritualidade não provoca alarmes em relação a estes temas ecológicos, significa portanto que, a maioria deles não é bem assim como alguns querem nos fazer crer.

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