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segunda-feira, 23 de julho de 2012

ECOS DA TRANSFORMAÇÃO

Desde quando a chamada globalização apresentou-se no conceito da humanidade, duas correntes se ergueram para falar sobre ela: uma contra, afirmando que só favoreceria as forças dos países ricos, e outra, à favor, dizendo que abriria grandes oportunidades aos países mais frágeis. Nesse mundo de paradoxo e contradições, parece que ambas as partes tem lá sua razão. Claro que os países de maior índice educacional, com alto nível de produtividade e tecnologia, seriam mais aquiunhoados pela geração e circulação das riquezas, no entanto, indiscutivelmente, a globalização proporcionou situação de melhoras significativas em diversos países. Os números atestam isso. Mais de meio bilhão saíram da pobreza só na China. Milhões, no Brasil. A Rússia viu desabar o número de pobres e, segundo algumas estatísticas mundiais, quase um bilhão, em todo o planeta, alcançou o status de classe média.  Ainda há muita desigualdade? Há, sim, lamentavelmente. Precisamos ver o lado positivo e o estreitamento que o processo nos traz, aproximando culturas e países tão diferentes. Como já abordei aqui, creio que no ano passado, a globalização existe desde séculos, só que agora de maaneira acentuada. Os pequenos sofrem em função da pouca produtividade e seus índices nefastos de educação. Isso é algo que precisa ser corrigido.

Coloquei a globalização como um eco das mudanças em função de que os números negativos eram bem piores antes dela. Havia mais pobres por países e o acesso à produtos era limitadíssimo em diversas nações. A tecnologia era propriedade de poucos e privilégios de pouquíssimos. Agora, em terras mais distantes, em zonas rurais remotas, o cidadão pode se comunicar por celular e computador. A universalização dos acessos aos bens e serviços produzidos é fato. Ainda há disparidades ?Sim, claro. E precisam ser corrigidas. Infelizmente, o sistema predominante hoje é o que conseguiu instituir o progresso para bilhões mas, imperfeito como tudo o que constitui o ser humano, ainda não atende os anseios mais amplos que cultivamos para a civilização. À medida que as almas progridem, certas condições vão sendo superadas e, com certeza, atingiremos, no grande amanhã, uma organização planetária mais digna e justa. Sem tantas disparidades socio econômicas. Uma civilização mais humana e igualitária. É o caminho.

Que tenhamos, em breve, uma civilização mais humana e fraterna. Líderes mais enobrecidos estejam, à frente de nossas comunidades. Um mundo mais moralizado, sem dúvida. E virá.

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