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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

FERIDA MENTAL

O medo é uma força que leva pessoas ao paroxismo do desespero, causando terrível sofrimento mental. Vejamos os dias que atravessamos: milhões padecem de imensas feridas mentais  oriundas dos temores cultivados. O medo de "fim do mundo" paralisa e angustia inúmeras almas, atormentadas com as notícias associadas às grandes transformações do planeta. Óbvio que esse problema atinge pessoas espiritualistas. Há muita coisa na internet anunciando tsunames que destruíriam boa parte do planeta, dias escuros, literalmente sem sol, face a efeitos gravitacionais de um gigantesco corpo celeste que invadiria nosso sistema solar, aproximando-se perigosamente da Terra. E por aí vai. Mentes mais frágeis encontram-se hoje desequilibradas em função desse medo instituído em boa parte da sociedade. O espiritismo, no entanto, assim como o próprio evangelho, possui antídoto eficaz para que a serenidade possa substituir tal estado emocional infeliz em nossas vidas.

Analisando o que Allan Kardec pondera quanto à nova era que já estava em curso naquele século 19, na obra a Genese, encontramos tanto a afirmativa do codificador, quanto as mensagens dos bons espiritos, afirmando que a mudança se daria paulatinamente, com o reencarne de uma nova geração de espiritos mais evoluidos, substituindo a geração antiga, muito mais do que através de situações catastróficas. Não que as catástrofes não viessem a existir. Óbvio que não só os terremotos, os maremotos, as irupções vulcânicas existiriam como verificamos terem aumentado sua presença na face do mundo. Produzem, muitas vezes, mortes em larga escala, acelerando a seletividade planetária bem como os chamados resgates cármicos de inúmeros espiritos. Recordamos, por exemplo, que tanto o século 19, quanto o século 20 ( em seu início), conheceram pestes que grassaram ceifando mais de 20 milhões de vidas no corpo físico. Foram as pestes bubônicas e a peste negra. A humanidade não foi extirpada. Ampliando a noção que os cataclismos sempre estiveram presentes, ajustando a natureza e renovando vidas, o grande terremoto de Lisboa matou milhares de portugueses. Lembramos, ainda as duas grandes guerras mundiais, responsáveis pela mortandade de milhões de seres humanos.

Já se divisa a presença dessa nova geração de espiritos mais avançados. Apresentam-se mais dóceis à verdade. O medo não deve assumir nossas vidas, muito menos em função das mudanças que impulsionam nosso belo planeta a uma condição mais elevada. O futuro da terra é glorioso. E o nosso tambem. Serenidade e entendimento de que deus é o Amor Infinito. E tudo pode ser transformado para melhor de conformidade com o noso livre arbitrio. Sim ainda conviveremos com notícias dolorosas, no entanto, nada que transcenda o bom senso e a razão. O barco não se encontra à deriva. Há um comando. É um comando poderoso, maravilhoso, cheio de misericórdia e amparo. Confiemos nesse comando

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