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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

OLHANDO A LINHA DO HORIZONTE

Tenho diante dos meus olhos a linha do horizonte com a marca do oceano atlântico. A grandeza das águas redimensiona minha pequenez perante a natureza. Ela é maior do que eu pensava. Ao mesmo tempo, ante os colossais elementos do universo, seja fitando o mar ou olhando para o cosmos, posso sentir a grandeza que pulsa, que é latente, no universo da minha consciência. Pequeno e enorme, como todas as emoções, como todas as características do nosso atual estágio. Como o mármore bruto na natureza, em mim dorme um anjo, a beleza estética que aguarda o esmerilhar dos séculos, nascendo do aperfeiçoamento do caráter.


Observo as ondas que chegam suave à praia e deixo-me envolver pela brisa que não diz de onde vem. Olhando o mar, fito o passado, em reflexões importantíssimas para a jornada. Sim, o futuro tambem se imiscui, desejando fazer-se sentir como realidade que se forja a partir de todas as experiencias vividas. Se não fosse esse olhar a linha de horizonte esta singela crônica não teria nascido. E nasceu como recurso da vida para que o tesouro da reencarnação seja mais devidamente valorizado. Meditar, refletir sempre, é o cinzel que burila, é o fogo que molda o ferro, é a bigorna que bate no aparar das arestas.

Alem do horizonte, muito alem, horizontes se apresentam, falando de infinito e intensidade, de vida, e vida em abundância. Sem fim, sem adeus, sem dor, sem morte.

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