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sábado, 16 de fevereiro de 2013

PAÍSES DESARMADOS

Talvez alguém lendo esta postagem me ache ingênuo, sonhador e desconhecedor do funcionamento da política internacional. Trataria de me explicar a necessidade da força de dissuação, fundamental para colocar "no eixo" os inimigos da paz. Seríamos tão beligerantes que até para termos a paz almejada necessitamos das armas. Na verdade, não desconheço algo das injunções políticas do mundo e, até mesmo, o problema da chamada força de dissuação. O que não posso deixar de firmar é a convicção que tenho, proporcionada pela doutrina espirita, de que os fatos históricos já indicam que o ser humano, há muito, está cansado de conflitos e anseia ser feliz. Uma comunidade harmônica, solidária, fraterna e justa. Uma realidade realízável, efetiva, pois podemos, cultivando valores mais elevados, estabelecer um ambiente de paz, numa civilização pacificada pelos seus interesses superiores.

Desarmem-se todas as nações, não apenas de seus arsenais nucleares assim como de qualquer outro recurso de destruição em massa. Quando alguns possuem armas poderosas, outros se sentem no mesmo direito. E ambos tem o dever de cessar com ameaças e evitar a sandice das armas nefastas. Fazemos parte de uma mesma família - a família humana -  e estamos numa mesma embarcação - a Terra. Só nosso orgulho e nacionalismos torpes, alimentados por ideologias ilusórias, explicam os choques vergonhosos entre habitantes de um mesmo mundo, que se servem dos mesmos recursos ofertados pela natureza, sob as bençãos de Deus.

As lições já foram muitas. Não dá para acreditar que ainda não as aprendemos. Não há vencedores nas guerras e, muito menos, haverá, num conflito nuclear que, de maneira otimista, creio que não ocorrerá. Temos um planeta maravilhoso para cuidar e que cuida de nós, uma ciência que avança gerando bem estar material e longevidade aos seus habitantes, e realidades fantásticas de possibilidades na construção da felicidade. O que tem faltado é o despojamento dos líderes mundiais, o cultivo da vontade férrea de se viver em paz e a consciência de Deus pois, afinal, esse é o valor maior que, desenvolvido, sanciona o sentimento de irmandade.

Escrever neste espaço à respeito pode parecer algo muito pequeno e não alcançará o alvo que seria importante ser alcançado. Acredito, no entanto, no poder das idéias e na multiplicação das consciências unidas com este objetivo. A irradiação de mentes pensando e desejando a mesma coisa, é fato. Como escrevi num poema abaixo, somos muito. Independente de religião, somos bilhões que comungam dos mesmos anseios. Vibrando e colocando o assunto em pauta, os líderes irão ser influenciados ( e creio que já estão ) por essa energia. Caso contrário, talvez, não estivéssemos vivenciando a expansão do comércio substituindo as guerras. Mas, sei, ainda há muito por fazer. E faremos. Os países se desarmarão. Pode não ser agora ou amanhã, mas, se desarmarão. Eu creio. E oro por isto. E não é por ingenuidade, creiam.

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