ODIANDO O OBSSESOR

Nossa Hilda coloca, na área dos comentários, uma situação interessante em que uma pessoa afirma odiar o espírito que a tem perseguido, pelas más intuições e, naturalmente, o clima denso que lhe causa. Não é tão difícil encontrar reações dessa natureza sobretudo porque a grande maioria das pessoas vitimadas pela obsessão desconhece as causas, as leis do processo e a reencarnação, pelo menos em profundidade. Cabe a casa espírita esclarecer, iluminar a mente da vítima atual, com o conhecimento que explica o problema. E enfocar a necessidade da atitude oposta ao ódio pois o mesmo só amplia o poder de ação do desencarnado infeliz sobre seu perseguido.

Mais uma vez enfatizo a importância de oferecermos aceso às pessoas ao manancial espírita. A luz bendita do esclarecimento é tesouro extremamnete valioso, capaz de produzir a emancipação espiritual da criatura em suas variadas dimensões. A ignorância é a grande correia alimentadora da infelicidade moral, espiritual, emocional da alma. Conhecimento internalizado provoca reação luminosa, com mudança de atitude moral, mental, existencial. E essa luz, clareando os perseguidos de hoje mas muitas vezes perseguidor de ontem, desencadeia a reaproximação por construir pontes de generosidade e respeito entre as partes envolvidas. Se é certo que muitos casos de perseguições não tem, lamentavelmente, resolução a curto prazo, muitos casos, no entanto, conhecem os ares saneados do bem, do perdão, do recomeço.

Aproveito a ocasião dessa postagem para propor às nossas queridas casas espíritas retornarmos com a s feiras do livro espírita realizadas em praça pública ou em locais não espíritas, para que o povo tenha mais amplo acesso a mensagem que amamos. Já tivemos um período ( década de 90) em que haviam mais feiras dessa natureza. Vamos retomar?