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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A CONTRIBUIÇÃO DE STEINER

Dá para verificar, ao longo da história, que as grandes verdades se inserem, de uma ou de outra forma, em cada período da humanidade. Com roupagens típicas de cada época e obedecendo ao contexto do período, as verdades persistem em chamar a atenção do ser humano a fim de este venha a tomar posse de sua realidade íntima e transcendente: a imortalidade.

Gostaria de pontuar nesta postagem a contribuição do ocultista, filósofo e educador, Rudolf Steiner para a disseminação destas verdades aqui abordadas. Ao final do século 19 e até o ano de 1925, o pensador austríaco foi um dos líderes da Teosofia, que já abordava muito do que o espiritismo trazia à época; depois, se desligou da mesma e criou sua própria escola espiritualista, intitulada Antroposofia. Estudando as faculdades  da alma, entre elas a mediunidade e a lei da reencarnação, Steiner dedicou-se a demonstrar que o meio para a conquista da plenitude do ser era a educação. Quando de algumas palestras que realizou para a empresa de produção de cigarros Waldorf - Astoria, na Alemanha, o proprietário da empresa ficou tão empolgado com a abordagem de Steiner que o convidou para educar seus funcionários e filhos dentro de sua concepção espiritualista.

Foi daí que surgiu a pedagogia Waldorf. Interessante que esse processo educacional, na sua origem, não dispensava a análise da criança e do jovem como um ser antigo, com várias experiências na carne. E tinha Steiner o sentimento que educar era ajudar a colocar para fora as forças divinas que o ser humano possui. Aliás, a mesma concepção de Confúcio,  o sábio chinês, de Pestallozzzi, mestre de Allan Kardec, e de Rousseau, um dos iluministas, pai das idéias que desaguariam na famosa revolução francesa.

Juntando os pedaços da história, efetivamente ela se repete, fundamentalmente no que diz respeito as grandes verdades. A filosofia Waldorf e  a antroposofia podem ser estudadas e identificadas com diversos fundamentos da visão espírita. Rudolf Steiner não dispensava o conceito de imortalidade da alma, da lei de causa e efeito e da reencarnação para estruturar seu sistema educacional. Embora mais de 800 escolas apliquem ainda hoje esse sistema, claro que alguma coisa não se manteve do sistema original em boa parte dos seus núcleos escolares, dentre esses elementos que parecem não mais fazer parte de uma parte das escolas que adotam o método Waldorf, encontra-se a reencarnação. O que é lamentável. Creio que isso interfere diretamente na eficácia do processo em si. Estudar a personalidade da criança sob a ótica reencarnacionista faz uma grande diferença, pois muitos aspectos deixam de serem levados em consideração no tocante aos objetivos reais da educação. É algo que ocorre muito parecido com a psicologia. Sem a reencarnação, muitos problemas da alma humana ficam no limbo, sem caminhos de compreensão e solução.

Mas o importante é verificar que as verdades são as mesmas ao longo do tempo. E elas voltam, aqui e ali, insistindo junto à teimosia humana até que ela ceda e este se volte para a transcendencia da vida e sua gloriosa destinação. Assim será, senão a história não se repetiria, não é mesmo? essa a intenção das altas esferas, dos que são encarregados pela evolução da espécie humana na face do planeta azul.

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