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terça-feira, 5 de novembro de 2013

"NÃO SOU SANTO"

Esta postagem, de alguma maneira, tem a ver com a de baixo. Leiam-na, portanto, por favor. Afinal, na luta que se trava para tentar incorporar o evangelho em nossa vida, tornou-se muito comum escutar companheiros, das mais variadas denominações religiosas, afirmando, ante as pressões e desafios do cotidiano: "Eu não sou santo". Soa, inclusive, como um brado desesperado. E tambem como tentativa de justificativa para escolhas infelizes.

Sem dúvida que não somos santos e, inclusive, estamos muito distantes disso. Sempre achei um peso enorme sobre os ombros de quem deseja progredir espiritualmente ou seguir determinada fé, as cobranças e a auto cobraça que se faz neste aspecto. Sinceramente, não creio que esse é o desejo dos céus para a atualidade. Ser santo agora, não. Construir a santificação, sim. talvez até o conceito do que seja santo precise ser ajustado para entendermos melhor a questão.

Penso que a medida que a alma progride, melhor compreende suas necessidades e o funcionamento da Lei de Deus. Avançando em sua iluminação interior, o espírito vai tornando sagrado tudo o que toca e tem a percepção de que, qualquer lugar é sagrado pois o será pelo fato de seu olhar  e vibração assim o sentir. Ou seja, de alguma maneira, estamos aí bem próximo do que muitos teóricos da física quântica costumam colocar em seus estudos avançados: a consciencia do ser interfere no que está em sua volta. Quando voce olha para algo, esse algo é diferente de quando voce não está olhando para ele. Talvez isso para nós, simples mortais não cientistas, seja muito confuso. Uma alma que se espiritualiza, onde chega, inunda o local de sua energia, tornando-o cada vez mais sagrado. Sem falar na santificação que todas as coisas trazem em essência pois foram criadas pelo Pai ou, mesmo elaboradas pelo ser humano, feito do material primacial divino.

Não sei se "viajei" muito, no entanto, esse peso, que se caracteriza em muitos de nós como um forte estresse, de se sentir forçado a ser "perfeito", precisa se tornar leveza. Compreender responsabilidade e sabedoria. Entender melhor a ação de Deus em nossas vidas e as etapas naturais que atravessaremos, levando-se em conta, o livre arbítrio da alma. Há quem até desista de sua busca espiritual pelo fato de se sentir hipócrita ou por não suportar as próprias cobranças internas. Se eu pudesse dizer alguma coisa a alguem que vivencia esses conflitos, sem qualquer pretenção de ensinar nada por me faltar gabarito para tal, diria que não desista. Apenas ajuste os conceitos e reflita sobre o Amor Incondicional do Criador. Medite na Sublime Ternura e Misericórdia. Busque entender um pouco mais algo do funciomaneto dessa Lei, que se expressa tão bem na reencarnação, e não desista.
Não se prenda tanto ao que os outros pensarão sobre voce e sua vida íntima. Eles não a conhecem, embora isso não queira dizer tomar afastamento de refletir sobre alguma colocação que façam à nosso respeito, verificando se não pode contribuir ao aperfeiçoamento que nos cabe.

Viver tambem é aprender a administrar pressões, sejam internas ou externas. Talvez seja mais adequado e leve, ao invés de gritar, angustiado, ""não sou santo", a dizer: "ainda o serei". Que tal ?

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