Já escrevi aqui uma interrogação e a repito: o que está ocorrendo com a sociedade brasileira? O assustador índice de violencia expressa que o estágio que vive a nossa sociedade é algo próximo à barbárie. Em todo ângulo da vida social a violência avança. Drogas, jovens mortos por qualquer causa ( ou sem causa alguma, e nenhuma causa justificaria isso ); estádios de futebol apresentando o triste espetáculo da decadencia social, agressões terríveis...o tecido social da nação parece estar esgarçado.
Não se vive algo desse teor sem que se escape das nefastas consequencias. Os maus exemplos que chegam daqueles que deveriam ser lideranças, com certeza, contribuem para uma parcela desse filme de terror. São mais de 50 mil mortes violentas no país. São quase o mesmo números de mortos em nossas estradas. Parece que nos tornamos, de vez, o país da insegurança. Não sou pessimista e nem o quero ser, porem, não posso deixar de ser realista. Os números não mentem.
Lanço o olhar para o outro lado e novos números me solicitam uma reflexão para mais amplo atendimento do momento em que vivemos: ficamos, mes passado, na nova avaliação internacional sobre o desempenho de nossa educação, nos últimos lugares, mais uma vez, entre 54 países avaliados. Na saúde, ficamos em último lugar, entre os países emergentes no que tange à saúde pública. Para piorar, o Brasil apresentou o pior número em crescimento econõmico entre os vinte maiores países emergentes.
Somatório. Uma sincera e grande transformação precisamos fazer para mudar a condição de deterioração da nossa sociedade. Essa soma de problemas vai contribuindo para o "rasgar" do tecido social brasileiro. Assisto uma reportagem do programa Fantástico e fico perplexo: a coisa está mais difícil do que pensamos. Mais que nunca, necessitamos um trabalho corajoso e determinado para colaborar na direção da pacificação do país, pelo menos, no tocante ao que nos compete realizar.
O Brasil tem muito trabalho pela frente. Apostar num país voltado para a honestidade e o respeito ao próximo, à educação e o respeito pelas leis. E às famílias cabe investir na religiosidade, na presença de Deus em suas vidas, na espiritualidade para formar uma base de novas gerações comprometidas com o oposto do que se vive hoje. Confiemos que isto ocorrerá. Acreditemos no ser humano e na capacidade de superação do nosso país. Dialogar com carinho. Conversar com franqueza no seio familiar. Assim fazendo, venceremos. Não tenho dúvida. Até lá, façamos nossa parte. Que os olhos do nosso povo se abra e faça nossa gente querer superar tal doloroso estágio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário