A NATUREZA QUE NÃO DÁ SALTOS

Talvez algumas pessoas acreditem que basta se ser médium e este terá respostas para magmas quesdtões do universo. Isto é um ledo engano. A sabedoria espiritual indica que uma luz muito forte cega e não reconforta a visão. Alem do mais, o mérito é elemento fundamental nas estruturas ca criação. ´É através dele que a alma se eleva e alcança patamares de respostas e conquistas iluminativas. Digo de mim, que trago faculdades psíquicas ainda muito incipientes, a certeza de que não há favorecimentos aos que, porventura, trabalham na grande seara. Creio que o mesmo ocorre com os efetivos grandes médiuns. Não vejo Joanna de Angelis a tudo informando sobre a vida para o nosso Divaldo Franco, por exemplo. Muitas informações seriam inadequadas para o momento. Os espíritos obedecem ao sublime projeto.

Dentro desta reflexão, a conquista do conhecimento, ao meu ver, seria o equivalente à aragem de um terreno, sua organização, para que, um dia, maior cota de informações possam beneficiar-nos a jornada. Existem aspectos da reencarnação, por exemplo, que os próprios espiritistas podem ter grande dificuldade de entendimento. A revelação é progressiva. A frase "a natureza não dá saltos" é emblemática. Podemos delinear melhor a visão da presença de nuances em aspectos da vida que nos pareciam já devidamente elucidados. Uma amiga, por exemplo, louca para ser mãe, fez inseminação artificial, anseia profundamente a maternidade, no entanto, a despeito dos inúmeros obstáculos para a vinda de espíritos nos dias de hoje, ela, que deseja tanto ser mãe, vê frustrada toda tentativa de exito. Por que não aproveitar o desejo desta mulher e facilitar o reencarne? Mas esse, amigos, é apenas um ângulo do problema. Não estamos por dentro dos compromissos cármicos da que anseia ser mãe ou, até, do possível candidato a reencarnação. E não podemos  descurar do problema relativo à imperfeição da matéria. Quantas lições não chegam aos envolvidos no problema ante a frustração da maternidade?

Já escutei um cético indagar por que cientistas já "mortos" não retornam pela mediunidade e decifram muitos dos problemas aparentemente insolúveis que atormentam os pesquisadores? Exatamente estaria a resposta no ponto que citei anteriormente. Não é permitido que os invisíveis solucionem questões que são fundamentais a marcha do progresso dos humanos. Onde estaria o mérito? alem do mais, desconhece este cético o fato de que a morte não desvenda para a alma os enigmas da vida, como pensam os incautos e leigos. O progresso deve ser buscado em todas as dimensões. O mérito brota do esforço da conquista. E se é verdade que a condição de desencarnado pode oferecer mais amplos recursos para o conhecimento, não faz uma entrega pronta das grandes verdades. Cada alma vai adquirir seus mérito, seus conhecimentos, na continuidade de esforços que empreenda. Ainda assim, os dois mundos intercambiam e ocorre, muitas vezes, inspirações para o salto de progresso da terra. Os invisíveis fazem "parceria", sim, com os que estão na carne.

Há muito para ser desvendado. A mediunidade não é uma vara de condão que a tudo responde sobre os mais transcendentes enigmas do infinito, embora abra janelas expressivas para a imortalidade. O livre arbítrio não teria sentido se as grandes verdades nos fossem entregues sem esforços de nossa parte. A lei do progresso é para todos os universos, para todas as dimensões, para todos os quadrantes da vida. Sem dúvida, amigos, a natureza não dá saltos. Que bom !