Na década de setenta,no século XX, a Austrália e a Coreia do Sul eram dois países com renda inferior ao Brasil. Eram mais atrasados que o nosso país. Realizaram, naquela década e nas posteriores, um forte investimento na educação, uma educação qualificada, inserindo os estudantes no mundo moderno, estimulando a criatividade e a produtividade de cada aluno. Professores estimulados e estruturas adequadas. Resultado: hoje, tanto a Austrália quanto a Coréia do Sul deixaram o Brasil para trás e tornaram-se nações desenvolvidas, com uma sociedade madura e qualificada. Ambos são países inseridos no comércio mundial, gerando riquezas e vencendo a pobreza em suas terras.
Ontem foi divulgado mais um exame do PISA, exame internacional que aponta a qualidade educacional dos países. Os alunos brasileiros já haviam ficado entre os últimos lugares em desempenho na área de leitura, matemática e ciencias, atestando a falência do siistema educacional brasileiro. Agora, pela primeira vez, o Pisa realizou avaliação na disciplina de lógica - aquela que testa a capacidade do aluno em resolver problemas mais complexos. E novamente ficamos entre os últimos lugares. Se nossos alunos mal conseguem interpretar um simples texto ou entender o que está lendo, como saberia resolver problemas mais complexos?
Volto a colocar que precisamos de uma grande transformação na educação. Sem educação não há país que avance e fuja da armadilha de permanecer como país de renda média. O Brasil precisa olhar para o que fez a Finlândia, a Suécia, Singapura, Austrália e Coréia, só para ficar nestes. Deixaram o atraso e ascenderam ao patamar de nações desenvolvidas. Venceram a pobreza, emancipando seus cidadãos. Educação é a receita fundamental para a melhoria da sociedade. Educação é o caminho.
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