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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

AIDS CRESCE NO BRASIL E DIMINUI NO RESTO DO MUNDO

Há cerca de dois meses os meios de comunicação divulgaram o novo relatório internacional da ONU sobre o combate à AiDS. Enquanto diminuiu o número de infectados no planeta cerca de 39%, aumentou o número de casos no Brasil. Nosso país tem uma tradição de pesquisas sobre medicamentos para controle do desenvolvimento do vírus nos já infectados. Surpreendeu o mundo, no entanto, o acréscimo de 11% de novos casos no país.

Sem me deter em aspectos outros do problema, concordo com uma entrevista de uma infectologista espírita de São Paulo, quando em entrevista sobre o tema, afirmou que o foco de nossas campanhas estão equivocadas. A médica é a dra Luciana Galvão. E qual  a questão à respeito? as campanhas, que  ocorrem quase que exclusivamente no carnaval, enfatizam o uso de preservativo, inclusive, com a distribuição gratuita do mesmos, como quem diz, podem enlouquecer desde que usem camisinha.. Claro que não está errado os cuidados que se deve ter com a prática sem preservativo, não só em relação à aids mas as outras doenças sexualmente transmissíveis. O problema é que centralizando a campanha apenas no preservativo não se enquadra aspectos fundamentais da problemática, como o comportamento em si.

Não basta distribuir camisinha para se combater o mal. O resultado já prova isso.  Na Europa, até nos chamados considerados mais liberais, as campanhas já trazem abordagem sobre a responsabilidade para com o comportamento sexual e suas consequências. Até mesmo a abstinência passou a ser levada em consideração. Esse aspecto sabemos o quanto é mais complexo.

Uma informação mais grave ainda compõe o relatório negativo sobre o avanço da Aids no Brasil: aumentou significativamente o número de jovens contaminados. É como se o brasileiro, sobretudo adolescentes, não entendessem o perigo da doença. No caso do adolescentes infectado, que cresceu assustadoramente em nosso país, é como se eles não levassem em consideração os ídolos que se foram com o mal.como Cazuza e Renato Russo. Observemos que a gera.cão anterior de jovens conheceu estes dois ícones da música e sofreram o impacto de suas mortes. isto ajudou a que tivessem mais cuidado. Os adolescentes atuais não conviveram com estas perdas. Será que isto não tem contribuído para a proliferação?

Muito bom que vozes já se fazem ouvir quanto a importância de se investir na educação não apenas sexual dos jovens mas, na educação como um todo. Valores como  respeito a si mesmo e ao próximo, controle de impulso, importância dos exemplos no lar, enfim, todos os aspectos da construção familiar parecem começar a ser levado em consideração. Não se pode confundir liberdade com achar "normal"as atitudes superficiais e, até, promíscuas. Chico Xavier, na década de setenta, em entrevista à Folha Espírita, já dizia que a aids não seria punição de Deus mas, sim, consequência das atitudes dos seres humanos, convidando à estes observarem os costumes, o comportamento equilibrado e respeitoso para com a vida. Voltarei a tratar da questão em outra postagem

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