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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

AINDA A AIDS

Permanentemente a natureza vem convidando os habitantes da Terra a ajustar-se perante a soberana Lei. Sabemos, nós que estudamos o universo espiritual, que todo desajuste da alma perante o equilíbrio das forças que governam a vida solicita recomposição. No artigo postado aí embaixo sobre o tema, explicitamos que já existem vozes consideradas representativas da ciência e pensadores dos problemas humanos enfatizando a necessidade das campanhas de combate a aids tocar em questões relacionadas aos valores, as atitudes, ao comportamento.

À título de se respeitar o livre arbítrio não se deve acreditar que é "normal"o que precisa ser educado. Esses mesmos estudos alertam, inclusive, que os jovens ( adolescentes principalmente ), que representam fator decisivo para o aumento dos casos da doença no Brasil, não estão dando importância ao uso de preservativos. Temos, então, uma mistura explosiva: ao mesmo tempo em que não se fortalecem conceitos importantes nas campanhas sobre o respeito a si e ao próximo, dignidade nas relações, cuidado no comportamento, estes mesmos jovens não entendem(?) a importância dos cuidados para uma relação sexual segura.

A mesma coisa ocorre com outro grupo considerado de risco, os homo afetivos. Sei que muitos deles não gostam de serem colocados como tal mas é questão de números. Os fatos indicam isso mesmo. E  eles também parecem estar se descuidando dos preservativos. Os que fazem uso de drogas, aquelas em que são usadas agulhas, também contribuem para o aumento das estatísticas infelizes do nosso país. E o uso de drogas representa, claro, a confirmação de que o problema é, sim, algo vinculado ao comportamento. Resumindo : estamos, no Brasil, perdendo a batalha para a enfermidade. Precisamos modificar o foco das campanhas.  Qualquer movimento de esclarecimento à população tem que passar, como já estão fazendo alguns países considerados de vanguarda no planeta, pela análise comportamental e pela avaliação dos valores cultivados pelas pessoas.

Sei que neste tempos, muitos tem receio de serem definidos como conservadores políticos e sociais, de idéias retrógradas mas, creio que isso não é o mais importante. Ficar preso a definições ultrapassadas como estas e a favor do aumento do problema não me parece ser inteligente. Além do mais, no embate entre luz e sombra, o que estas almejam é ferir a credibilidade da importância dos valores morais para melhor disseminar a perturbação e o debacle. 

O ser integral é conservador no que tange ao que precisa ser preservado como conquistas profundas do ser, e progressista em relação aos avanços próprios do aperfeiçoamento da civilização. Isto para ficarmos nestes conceitos ainda tão em voga e usado para manipulação das pessoas. Essa posição do ser integral representa o equilíbrio. O que o ser espiritualizado não cede é a valorização do que nos aproxima da saúde verdadeira, dos valores da integridade espiritual, daquilo que nos aproxima de Deus. 

A família precisa ser trabalhada e apoiada para que contribua para a melhoria, não apenas do combate a aids, mas para auxiliar a sociedade a fim de que tenhamos um mundo melhor que todos desejamos. E os governantes, assim como o restante das instituições, revejam o foco das abordagens. Não é só incentivar o sexo seguro com preservativos e distribuí-los. Fundamental estimular o salto de condição moral, dos valores e do respeito à dignidade humana, para que superemos a dolorosa presença da aids entre nós. Isto não é julgamento sobre um tema em que somos todos ainda tão frágeis. É constatação de fatos.

2 comentários:

  1. Querido Fred! Acabo de assistir uma palestra sua no Youtube: Morrer e depois? Que bela exposição.. Suas palestras dão novo ânimo para minha caminhada. Muito obrigada!

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  2. É nítido como o sexo está banalizado por muitos na sociedade, comparando mal percebe-se que tem pessoas que se comportam como animal (no que tange à sexualidade), que agem por puro instinto, sem nenhuma reflexão, sem nenhum sentimento, sem nenhuma responsabilidade. Precisamos ter consciência de que diferente de um simples animal (sem diminuir o valor de nenhum animalzinho pois temos muito o que aprender com eles) temos o uso da razão. Então concordo com você, não basta apenas o incentivo do uso do preservativo, mas seria interessante acima de tudo que houvesse alguma campanha permanente de educação sexual para a população em geral - principalmente para os jovens - onde a vida familiar fosse resgatada e a prática de valores morais incentivada. Às vezes tenho a impressão de que o Governo trata as pessoas como se elas fossem seres incapazes de evoluir e progredir.

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