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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

DRAMA DA CONSCIÊNCIA, OU INQUIETAÇÕES DA ALMA

Refletindo sobre o que nos é narrado à respeito do espírito Leon Tolstói, notável escritor russo e autor das obras Anna Karienina e Guerra e Paz, atormentado nos primeiros tempos dele na realidade espiritual em função dos efeitos de seus livros nas mentes jovens da sociedade de sua época entendemos o alerta que os benfeitores espirituais nos fazem sobre termos os cuidados do que semeamos na vida, de como nossos atos, palavras e atitudes podem influenciar outras vidas. Isso será, naturalmente, contabilizado em nossa conta consciencial.

Tolstói viveu angustiado durante um bom tempo na realidade invisível pois muitas jovens, ante seus dramas afetivos, intentavam e imitavam a heroína do romance, tirando sua própria existência. Ao verificar esse fato no mundo das grandes verdades, o escritor sentiu o peso da influência daquilo que escreveu, com certeza, sem o intento de estimular quem quer que seja a atentar contra a vida. Não há como escapar da colheita e o nobre escritor hoje sabe muito bem disso.

Através das mãos mediúnicas de Célia Xavier, Yvone Pereira e outros, ele buscou amenizar o peso dos frutos indigestos protagonizados pela árvore de seus escrito. Uma palavra solta ao vento sempre alcança o ninho de um coração. Conforme a natureza da palavra e a fragilidade, ou não, de que lhe ouve, poderá gerar desnorteamento e desesperança, felicidade e entusiasmo, otimismo e bem estar, medo e pavor, desânimo e sombra.

Tive a honra de ser visitado por este espírito a quem nutro sincera admiração e ter veiculado uma mensagem sua, gravada em cd e entregue à humanidade na série "mensagens psicofônicas", comunicações ocorridas através de minhas limitadas f dos meus faculdades mediúnicas. Tenho certeza que criei enorme dificuldade à ele durante o transe. Mente limitada, sem os recursos mais amplos capaz de traduzir melhor o pensamento do espírito comunicante - no caso o escritor russo - senti claramente a amplitude da mente de Léon e a estreiteza do vocabulário terreno. Junte-se a isso a pobreza das minhas possibilidades, e não vai aqui qualquer tentativa de parecer humilde. Estou falando com a mais absoluta sinceridade. O amigo desencarnado deve ter sofrido um bocado para ver seu pensamento traduzido o mais fiel  possível por mim.

A mensagem tratou da grande ilusão do suicídio. Procurou demonstrar a dolorosa condição dos que atentam contra a vida. Intitulou a mensagem como " Suicídio, jamais...". durante a comunicação em que me mantive consciente, percebi toda uma intensa carga emotiva do escritor. Parecia que aquela seria a última chance dele em reverter o que lhe causava tanto dissabor na consciência. Naturalmente que isto é força de expressão. Desejo destacar a vibração cheia de vida e energia do grande espírito. E a mensagem, em sua carga emocional, trouxe-nos belas orientações.

Vale a lição. O que dizemos,escrevemos ou fazemos trará um resultado tanto mais belo e prazeroso quanto preocupante e amargo, de conformidade com a qualidade moral, do conteúdo edificante ou decadente, daquilo que produzimos. Bom seria que os que escrevem, compõem, falam, enfim, tivessem em mente a responsabilidade de suas criações, inclusive, mentais. Somos responsáveis por elas e delas, como vemos no caso de Tolstói, teremos que dar conta. Cada um é responsável pelos seus atos, no entanto, temos responsabilidades pelo tanto em que influeciamos, para o bem ou para o mal, os atos a que são levados os que assimilaram nossos estímulos direta ou indiretamente.


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